Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://repositorio.asces.edu.br/handle/123456789/307
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
---|---|---|
dc.contributor.author | MONTEIRO, Maria Letícia Lins | - |
dc.date.accessioned | 2016-06-22T22:29:07Z | - |
dc.date.issued | 2016-06-02 | - |
dc.identifier.uri | http://repositorio.asces.edu.br/handle/123456789/307 | - |
dc.description | Os avanços sociais e econômicos no Brasil, que ocorreram após a promulgação da Lei Áurea em 1888 que aboliu a escravatura, incidiram no âmbito trabalhista e foram fundamentais para estabelecer uma relação entre empregadores e empregados, fundada sobre princípios que protegem a classe trabalhadora. Contudo, o desenvolvimento da legislação nacional, inspirada principalmente pelas normas de direitos humanos internacionais, não foi suficiente para combater o regresso da prática escravocrata, que ganhou traços característicos devido ao período contemporâneo e que foi reconhecida oficialmente pelo Brasil no ano de 1995, após grande pressão internacional. Os trabalhadores do séc. XX e XXI continuaram e continuam realizando atividades que ferem sua dignidade e sua liberdade, por meio de trabalhos forçados e degradantes, haja vista que o Estado não proporciona condições para que esses trabalhadores tenham uma qualidade de vida mínima. O estudo aponta quais são as novas características do trabalho escravo contemporâneo no Brasil e no Nordeste do país, onde a prática se manifesta, principalmente na zona rural, nas fazendas de cana de açúcar, presentes em quase toda região e no setor da construção civil. Reduzir alguém a condição análoga à de escravo passou a ser considerado crime previsto no art. 149 do Código Penal Brasileiro, com pena de reclusão que pode chegar até oito anos, além de pena pecuniária. A presente pesquisa tem o intuito de demonstrar que o trabalho análogo ao de escravo se manifesta de várias formas, e que difere da escravidão colonial, pois o exercício de propriedade que os senhores tinham em relação aos seus escravos, não é mais permitido nos dias atuais. O estudo aponta ainda, quais são os mecanismos de combate ao trabalho escravo no Brasil, que são desenvolvidos em sua maioria pelo Ministério do Trabalho e Emprego, com a colaboração de entidades internacionais como a Organização Internacional do Trabalho, que tem papel fundamental na erradicação do trabalho escravo no mundo e qual é o cenário e os resultados das medidas de combate e de fiscalização no Nordeste brasileiro. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | Trabalho análogo ao de escravo | pt_BR |
dc.subject | Trabalho forçado | pt_BR |
dc.subject | Trabalho degradante | pt_BR |
dc.subject | Nordeste | pt_BR |
dc.subject | Mecanismos de erradicação | pt_BR |
dc.title | O trabalho em condições análogas à de escravo e os desafios contemporâneos para sua erradicação no nordeste do Brasil | pt_BR |
dc.type | TCC | pt_BR |
dc.embargo.terms | aberto | pt_BR |
dc.embargo.lift | 2016-06-23T22:29:07Z | - |
Aparece nas coleções: | TCC - Direito |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
OFICIAL 01_06_2016.pdf | 875,28 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.