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Título: Cérebro social: a anatomia do crime.
Autor(es): MELO, Gabriella Galvão
Palavras-chave: Circuito neural
Meio externo
Estímulos
Medo
Ambiente prisional
Data do documento: 3-Dez-2019
Resumo: O ser humano, quando exposto a situações de ameaça tende a desenvolver estímulos aversivos. Esses estímulos podem ser potencialmente perigosos, levando-o muitas vezes a ter comportamentos animalescos. Pesquisas veem sendo desenvolvidas visando identificar quais são os circuitos neurais recrutados no desenvolvimento das reações defensivas a estas condições aversivas. No presente artigo, iremos trazer evidências que relacionam os sistemas cerebrais de defesa no que se refere ao medo-stress-ansiedade. Explanaremos como ocorre às respostas neurais ao estímulo de enfrentamento de perigo e defesa, que estão associados ao mais instinto primitivo do homem. Bem como a forma do ser humano reagir a determinadas influências do meio externo. Também será buscado à compreensão do tema através da demonstração de conceitos e características do circuito neural, bem como a exposição de caso concreto. Mostraremos como o meio externo acaba sendo um fator determinante no desenvolvimento moral do indivíduo e como isso está diretamente correlacionado ao sistema biológico do ser humano. Observaremos que o córtex pré-frontal, o giro do cíngulo, o septo, o núcleo mediano da rafe e o hipocampo são componentes dos circuitos cerebrais que constituem também a parte das respostas emocionais. Por outro lado, no que se refere aos estímulos de ameaça e medo, impulsionados pela substância cinzenta periaquedutal, visualizaremos que a mesma constitui o principal substrato neural para que haja a integração dos estados aversivos no cérebro, ou seja, gerando respostas ativas de defesa, mas pouco elaboradas. Ao passo em que os estímulos ameaçadores, ou potencialmente ameaçadores, cedem espaço a estímulos de perigo intenso, ocorrendo uma comutação do circuito neural, passando de respostas condicionadas para reações defensivas, com pequeno nível de regulação, como os ataques de pânico, por exemplo. Visto isso, podemos concluir que, dependendo do momento gerador de estresse, o padrão de resposta de defesa passa a ser incondicionada. Ademais, verificaremos que o hipotálamo medial e a amígdala são capazes de modificar os estímulos da natureza neural apropriados para o desenvolvimento das respostas de defesa condicionadas e incondicionadas. Por fim, buscaremos demonstrar como os indivíduos encarcerados pensam no ambiente prisional e como esse meio os influenciam, tornando-se cada vez mais evidente que o homem é produto do meio.
URI: http://repositorio.asces.edu.br/handle/123456789/2405
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