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Título: Consequências ambientais e econômicas utilizando a técnica shade balls para a redução da evaporação em reservatórios de água no agreste pernambucano
Autor(es): LIMA, Joana Suelânia da Silva
Palavras-chave: Shade balls
Evaporação
Agreste
Seca
Pernambuco
Data do documento: 19-Jun-2018
Resumo: Diante de cenários ambientais drásticos, associados a mudanças climáticas extremas, a humanidade vem buscando alternativas para minimizar determinados impactos na natureza. Os recursos hídricos são sem sombra de dúvidas os mais degradados por toda humanidade, em todos os locais do mundo. A água é o recurso essencial para a manutenção da vida e sobrevivência dos seres vivos na terra, assim como é fundamental para o desenvolvimento da economia de determinada região. A ausência ou abundância de água determinam os hábitos das pessoas e as características associadas ao clima. Desta forma, o presente trabalho de conclusão de curso tem por finalidade a comprovação da viabilidade de aplicação da técnica Shade Balls, nos reservatórios de água do agreste pernambucano. Essa técnica faz a utilização de esferas pretas na superfície d’água de reservatórios. As esferas são constituídas de polímero de alta densidade, que contribuem para a diminuição da evaporação causada pela irradiação solar. O teste da técnica consistiu no monitoramento de dois ensaios, um com a aplicação da técnica e outro sem, com a comparação e análise dos dois ensaios. Sendo estes complementados com análises físico-químicas, que por sua vez possibilitou o monitoramento da qualidade da água e coletados dados térmicos dos ensaios. No campo foi possível medir a evaporação dos ensaios, temperatura dos ensaios e externa, umidade, luminosidade, pluviosidade e OD. Nos testes de laboratório foi possível medir: DQO, condutividade, pH, cor e sólidos totais. No que se diz respeito a temperatura dos ensaios, houve uma redução de 4ºC, entre um ensaio e outro; durante a medição da evaporação, o ensaio com a shade balls conseguiu reter 87,5% da evaporação; a umidade manteve-se normal ao longo de todo experimento; a luminosidade obteve faixas de 83% e 80% de incidência luminosa, para o ensaio 1 e ensaio 2 respetivamente; a pluviosidade aconteceu em praticamente metade do experimento, nada que venha a interferir na coleta de dados; o OD teve diferença inicial, no entanto houve o mesmo crescimento. Nos testes de laboratório a DQO não obteve uma diferença significativa dos ensaios; o teste de cor foi maior no ensaio 1 devido a maior superfície de contato, maior quantidade de material; a condutividade foi levemente maior no ensaio 2; houve o aumento do pH em ambos os ensaios, sendo levemente maior no ensaio 1; com relação aos sólidos totais, sendo este subdividido em sólidos voláteis e sólidos fixos, sendo que o ensaio 1 teve predominância nos sólidos fixos, o ensaio teve predominância dos sólidos voláteis, que indica maior proliferação de colônias, de microrganismos no ensaio 2. Para os testes de campo a diferença de temperatura, de luminosidade e umidade, foram dentro do esperado, a quantidade chuvas na região nessa época do ano surpreendeu a equipe. Nos testes de laboratório não houve parâmetro que ficou a desejar, houve diferença como o esperado, mas não o suficiente para causar alteração no corpo hídrico. Sendo maneira a técnica shade balls sendo eficiente para a redução de evaporação e manutenção da qualidade da água.
URI: http://repositorio.asces.edu.br/handle/123456789/1682
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