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Título: Sociedade Digital: desafios para a Fraternidade
Autor(es): VERONESE, Josiane Rose Petry
FONSECA, Reynaldo Soares da
ROSSETTO, Geralda Magella de Faria
OLIVEIRA, Olga Maria Boschi Aguiar de
Palavras-chave: Direito
Fraternidade
Sociedade Digital
Data do documento: 2022
Editor: Asces
Resumo: O que deveria ser um mundo sem fronteiras, de unidade planetária, tamanha a conectividade, transforma-se em palco de ódio, de proliferação de fake news, da explosão de preconceitos, cenas de guerra. A fraternidade traz, entre seus elementos essenciais, a dignidade da pessoa humana, e na contemporaneidade liga-se, conecta-se à sociedade digital, mas a ela não se submete de modo servil, antes, diz com determinação: é imperiosa uma cooperação digital. De tal modo, uma sociedade que se edificasse na e com a Fraternidade, deveria ao entrelaçar-se com a tecnologia, ser um farol no combate a todas as práticas discriminatórias; deveria ter uma compreensão de que o trabalho há de ser sempre decente e não aviltante. Muitos são os movimentos que não se conformam com as intolerâncias de todos os tipos e matizes, por exemplo, as intolerâncias de natureza religiosa, o que tem suscitado práticas opostas a isso e fomentadoras de respeito mútuo, de compreensão das diferenças e sua a riqueza. Discussões das mais variadas podem e devem ser tomadas, apreendidas pela Fraternidade, como é o caso de uma possível cooperação da tributação internacional ou mesmo como meio de enfrentamento dos desatinos consumeristas. Tantos são os desafios, como a questão da Justiça Digital, a qual deve tornar-se acessível fraternalmente para todos. E nesse contexto, que os processos por videoconferências, os quais terão continuidade, mesmo findando a pandemia da Covid-19, não se constituam como salas frias, encerradas numa tela, negatórias do ser sujeito de direitos, pois robotizados. Acrescente-se, ainda, uma grande preocupação neste cenário virtual: como assegurar às nossas crianças e adolescentes o direito ao lazer? O direito de brincar? Devem as ruas, parques, museus, serem substituídos por uma tela? Enfim, muitos são as dúvidas frente a um mundo cada vez mais digitalizado, sem a necessária relação entre pessoas, sujeitos de amorosidade relacional. Comungamos os avanços tecnológicos, que extraiamos deles o melhor a conectividade que conduz à cooperação e, assim, sejamos sujeitos atentos e verdadeiros nesse processo que, de modo algum, poderia nos barbarizar, no sentido de diminuir algo que não tem preço: o valor da relacionalidade.
URI: http://repositorio.asces.edu.br/handle/123456789/3240
ISBN: 978-65-88213-20-9
Aparece nas coleções:Sociedade Digital: desafios para a Fraternidade - Volume 02

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