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Título: Determinação da atividade antimicrobiana e toxicológica das folhas, galhos, sementes e cascas dos frutos de Annona muricata L. (graviola)
Autor(es): OLIVEIRA, Aurea Juliene
SILVA, Camila Isabella ferreira
SILVA, Jamicelly Rayanna Gomes da
Palavras-chave: Annona muricata L.
Toxicologia
Microbiologia
Data do documento: 5-Dez-2019
Resumo: Annona muricata L., conhecida popularmente como graviola, é uma pequena árvore pertencente à família Annonaceae, amplamente cultivada em países de clima tropical, inclusive no Brasil. A crescente busca por esta espécie, tem evidenciado a necessidade de estudos mais aprofundados, visto que, a segurança de todas as suas preparações não foi, ainda, comprovada cientificamente. Objetivos: Determinar a toxicidade da espécie A. muricata através de ensaios utilizando Artemia salina Leach e Fragilidade Osmótica Eritrocitária, bem como avaliar sua capacidade antimicrobiana frente à variadas cepas de microorganismos patogênicos. Metodologia: Produziu-se laboratorialmente os extratos brutos secos das folhas, galhos, cascas dos frutos e sementes de A. muricata. A atividade antimicrobiana foi verificada através do teste de Potencial Inibitório (PI), segundo metodologia descrita por Koneman (2008), contra cepas de Staphylococcus aureus, Streptococcus agalactiae, Streptococcus mutans e Candida albicans. O teste toxicológico para determinação da Concentração Letal Média (CL50) seguiu a metodologia descrita por Meyer (1982). Já a determinação da fragilidade Osmótica Eritrocitária seguiu a metodologia validada por Dacie e Lewis (1975). Resultados e discussões: Os extratos analisados não apresentaram atividade contra Candida albicans e Streptococcus agalactiae nas concentrações testadas, já para Staphylococcus aureus, o extrato dos galhos obteve atividade nas concentrações de 50 e 25mg/mL. Streptococcus mutans foram os microrganismos mais sensíveis aos extratos testados, sendo inibidos em todas as concentrações de 50, 25, 12,5 e 6,25mg/mL, indicando o importante potencial antimicrobiano da A. muricata contra este microrganismo. Em relação a atividade desta espécie, a CL50 da casca dos frutos foi de 3.502,558μg.mL-1, a das sementes foi de 2.113,807μg.mL-¹, a das folhas foi de 265,66μg.mL-¹ e a dos galhos foi de 158,756μg.mL-¹, indicando que os extratos das cascas e das sementes foram menos tóxicos em comparação as folhas e galhos. Já em relação a fragilidade osmótica, a toxicidade dos extratos na concentração máxima de 1000μg.mL-¹ foi de 31,28% para as folhas, 9,24% para os galhos, 9,46% para a casca dos frutos e 3,18% para as sementes, indicando que as folhas obtiveram maior toxicidade e os galhos, cascas dos frutos e sementes obtiveram toxicidade reduzida. Conclusão: A espécie A. muricata possui diversas aplicabilidades na medicina popular, com baixa toxicidade no que se refere a suas sementes e cascas do fruto, já os galhos e folhas da espécie apresentaram toxicidade mais elevada, devendo serem utilizados com cautela. Esta espécie também apresenta baixo potencial antimicrobiano contra cepas de Candida albicans, Staphylococcus aureus e Streptococcus agalactiae, obtendo resultados consideráveis de inibição contra Streptococcus mutans.
URI: http://repositorio.asces.edu.br/handle/123456789/2457
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