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http://repositorio.asces.edu.br/handle/123456789/2357
Título: | Perfil e sobrevida de mulheres com câncer ginecológico atendidas em centro de oncologia do agreste pernambucano |
Autor(es): | ABREU, Aline Clarice Alves de SILVA FILHO, Roberto José Marques da SANTOS, Talita da Silva |
Palavras-chave: | Câncer ginecológico Perfil epidemiológico Sobrevida |
Data do documento: | 4-Jun-2019 |
Resumo: | O câncer ginecológico, especialmente o câncer do colo do útero tem uma alta incidência entre as mulheres e é causa relevante de morbidade e óbitos no Brasil e no mundo. Considerando a elevada frequência e sequelas que os diversos cânceres ginecológicos podem causar é importante conhecer riscos, dados epidemiológicos e comportamentais da população envolvida com os tumores, buscando o fortalecimento e criação de estratégias de prevenção e redução da morbimortalidade. O presente estudo se desenvolveu em um Centro de Oncologia do município de Caruaru - PE, instituição que é referência em tratamento oncológico no Agreste de Pernambuco. O objetivo do trabalho foi verificar o perfil epidemiológico e o tempo de sobrevida das mulheres com câncer ginecológico atendidas em serviço de referência de oncologia no Agreste Pernambucano, no período de 2007 a 2017. A amostra foi composta por pacientes com câncer ginecológico atendidas entre janeiro de 2007 e dezembro de 2017. Foram incluídas 433 mulheres, das quais, 30 (6,93%) foram a óbito no período do estudo. A idade média no momento do diagnóstico foi de 57,57 anos (DP ± 34,71), sendo a maioria dos casos 107 (26,55%) correspondente à faixa de idade entre 50-59 anos. O câncer mais frequente no estudo foi o de colo do útero com 257 casos (63,77%), e o mais raro foi o câncer de vulva com 04 casos (0,99%). Os tratamentos mais utilizados foram a quimioterapia 177 (43,92%), radioterapia 158 (39,21%) e a quimioterapia associada a radioterapia correspondeu a apenas 05 casos (1,24%). Quanto ao perfil sociodemográfico, observou-se predominância de mulheres da cor parda 250 (62,03%), 310 (76,92%) afirmaram não fumar e 369 (91,56%) afirmaram não beber. Houve baixa taxa de tabagismo e alcoolismo, não permitindo associação dos mesmos como possíveis cofatores de risco para o câncer. Foi possível verificar o câncer de endométrio como o segundo tipo de câncer mais frequente, sendo precedido pelo câncer do colo do útero. A prevalência do câncer de vagina se destacou em relação ao câncer de vulva. Quanto a sobrevida, o primeiro ano após o tratamento demonstrou ser o período mais crítico para a sobrevivência das pacientes. A faixa etária mais afetada compreendeu dos 50-59 anos ressaltando a necessidade de alcançar as mulheres jovens no rastreio do câncer para que as lesões pré-malignas sejam detectadas e tratadas precocemente. |
URI: | http://repositorio.asces.edu.br/handle/123456789/2357 |
Aparece nas coleções: | TCC - Biomedicina |
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