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Título: Desenvolvimento de anticorpos irregulares por transplantados renais: uma revisão narrativa da literatura
Autor(es): LIRA, Maria Eva Ferreira de
Palavras-chave: Aloimunização eritrocitária
Aloanticorpos irregulares
Transplante de rins
Rejeição de enxerto
Data do documento: 30-Jun-2017
Resumo: Pacientes politransfundidos têm maiores chances de desenvolver aloanticorpos. Isso acontece com cerca de 9% dos pacientes, uma vez que estes são formados a partir do reconhecimento de antígenos presentes na membrana eritrocitária, possuindo relevância quando reativo a 37cº. Estudos indicam que células leucocitárias como linfócitos t e b, macrófagos e monócitos além de células dendríticas estão presentes no órgão transplantado e, no caso da estimulação alogênica, esses leucócitos passageiros possuem a capacidade de funcionar como antígeno e como células apresentadoras de antígenos. A rejeição é uma reação específica e tardia envolvendo linfócitos t e monócitos. Os anticorpos irregulares estão ligados à rejeição hiperaguda e agudas dos enxertos alogênicos, ocorrendo poucos instantes após o transplante derivando do tipo e quantidade de anticorpos presentes. Metodologia: trata-se de revisão narrativa da literatura, baseada em 21 artigos, publicados entre os anos de 1990 a 2015, coletados nas bases de dados pubmed, scielo e ebsco host. Objetivo: descrever o mecanismo de desenvolvimento de anticorpos irregulares em pacientes transplantados renais. Discussão: os politransfundidos e submetidos a transplantes podem apresentar anticorpos anti-hla. Essa forma de rejeição pode ser observada nos transplantes xenogênicos e este processo não pode ser interrompido. Sua prevenção se baseia na escolha cautelar do doador. A rejeição aguda, por sua vez, pode ocorrer semanas ou meses após o transplante, e é a forma mais encontrada, sendo mediada por anticorpos e ocorre em 20 a 30% dos casos. Conclusão: em pacientes dependentes de hemocomponentes, que passaram por processos cirúrgicos tais como transplantes, os anticorpos irregulares são desenvolvidos em números maiores que 30%, causando um grande problema levando em consideração que a terapia a base de hemocomponentes não é de curto prazo.
URI: http://repositorio.asces.edu.br/handle/123456789/1113
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