Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://repositorio.asces.edu.br/handle/123456789/276
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
---|---|---|
dc.contributor.author | GOMES, Thamyres Naian dos Santos | - |
dc.date.accessioned | 2016-06-17T12:03:06Z | - |
dc.date.issued | 2016-06-03 | - |
dc.identifier.uri | http://repositorio.asces.edu.br/handle/123456789/276 | - |
dc.description | Nos últimos anos, tem surgido um debate consistente a respeito da questão dos direitos dos animais não humanos, voltado para um questionamento sobre a sua habitual "coisificação" e sobre a questão da classificação dos animais como propriedade. O debate têm pólos e um deles, trata que o sofrimento não pode ser ignorado por ser direcionado à animais não humanos. O ser humano tende a ser intolerante com tudo aquilo estranho à seus padrões; homossexuais, negros, gordos, animais não humanos, etc. A frase “os fins justificam os meios” não deve ser aplicada quando os meios implicam no sofrimento, na tortura, na mutilação e enfim, na morte de animais sencientes e o fim seja lucrativo para o ser humano. A discussão tem destaque entre os defensores da teoria bem -estarista e da teoria abolicionista. Enquanto a primeira defende que o animal senciente pode e continuará sendo explorado, mas de maneira humanitária (se é que parece possível associar exploração e morte com humanitarismo). Tom Regan acredita que a morte para o animal senciente é menos danosa que para o ser humano, o que pode ser facilmente desconstruído pelo fato de um senciente sentir medo, dor, saudade, enfim, sentimentos e emoções pertencentes a nós, seres humanos. Peter Singer acredita que o veganismo não é a única forma de despromover o mal estar e as crueldades praticados contra os animais, mas consumir leite, ovos, queijos e outros derivados de animais que tenham boa qualidade de vida, e até carne destes se tiverem condições de vida boas e naturais para a sua espécie. Já a teoria abolicionista faz uma relação entre veganismo e não violência. O segundo diz que você não pode justificar nenhuma imposição de morte ou sofrimento por razões como prazer ou satisfação. Portanto, não é fazendo de modo “humanitário” ou “com compaixão” algo injustificável que será menos cruel, danoso ou abominável. É só pensar: quem defende esses animais que não podem falar, fugir, se esconder ou pedir clemência? O animal precisa perder essa classificação de propriedade para ser respeitado e adquirir direitos básicos como o direito à vida e à dignidade. Afinal, como diz William Kunstler: “Dor é dor, independentemente da raça, sexo ou da espécie da vítima”. | pt_BR |
dc.description.abstract | In recent years, there has been a consistent debate on the issue of the rights of nonhuman animals, facing a question on the habitual "reification" and the question of the classification of animals as property. The debate have poles and one of them, is that suffering can not be ignored because it is directed to non-human animals. Human beings tend to be intolerant of everything foreign to their standards; gay, black, fatty, non-human animals, etc. The phrase "the end justifies the means" should not be applied when the means involve suffering, torture, mutilation and in short, on the death of sentient animals and the end is profitable for humans. The discussion has highlighted between advocates of well -estarista theory and abolitionist theory. While the former argues that the sentient animal can and will continue to be exploited, but humanely (if it seems possible to associate exploitation and death with humanitarianism). Tom Regan believes the death to sentient animal is less damaging than for humans, which can be easily deconstructed because a sentient fear, pain, longing, finally, feelings and emotions belong to us human beings. Peter Singer believes that veganism is not the only way to demote the malaise and the cruelties committed against animals, but consume milk, eggs, cheeses and other derivatives of animals that have good quality of life, and even their flesh if they can afford life good and natural for their species. Already abolitionist theory is a relationship between veganism and nonviolence. The second is that you can not justify any imposition of death or suffering for reasons such as pleasure or satisfaction. Therefore, it is not doing so "humane" or "compassionate" unjustifiable something that will be less cruel, harmful or hateful. Just think: those who defend these animals who can not speak, run, hide or seek clemency? The animal needs to lose this property classification to be respected and acquire basic rights such as the right to life and dignity. After all, says William Kunstler: "Pain is pain, regardless of race, sex or species of the victim | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | A teoria abolicionista | pt_BR |
dc.subject | Bem-estar animal | pt_BR |
dc.subject | Propriedade | pt_BR |
dc.title | Os animais como titulares de direitos fundamentais | pt_BR |
dc.type | TCC | pt_BR |
dc.embargo.terms | aberto | pt_BR |
dc.embargo.lift | 2016-06-18T12:03:06Z | - |
Aparece nas coleções: | TCC - Direito |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Mon. Thamyres Naian.pdf | 528,42 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.