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Título: Reator em escala de bancada para dessalinização por processo adsortivo com semente de umbu
Autor(es): ROCHA, Renan da Silva
Palavras-chave: Salinidade
Semente de umbu
Dessalinizador
Qualidade da água
Data do documento: 19-Jun-2017
Resumo: Por muitos anos, o mundo vem sofrendo com a escassez de água potável, para resolver esse problema foram criados vários sistemas capazes de remover a salinidade da água, ajudando principalmente pessoas que vivem em regiões com falta de água potável, muitas dessas pessoas consomem a água com as propriedades naturais delas, muitas vezes com um alto teor de salinidade. O problema desses sistemas dessalinizadores é o custo muito alto para adquirir e realizar as devidas manutenções. Pensando nisso, esse trabalho teve como objetivo testar a semente de umbu como adsorvente para a remoção da salinidade. Foi verificada a capacidade da semente de remoção do sal através de um teste de sorção. Foram utilizados dois tipos de reatores, um com o material adsorvente imobilizado e fluxo descendente (ri) e o outro disperso com o fluxo ascendente (rii). A eficiência dos reatores foi medida através da condutividade e convertida em salinidade de acordo com a literatura, foi analisado ph, turbidez e cor das amostras afluentes e efluentes aos reatores. As sementes conseguiram alcançar o objetivo de remover certa quantidade de salinidade da água, e o reator i foi mais eficiente que o reator ii, uma vez que o reator i conseguiu remover uma percentagem de 10% da salinidade inicial, enquanto o reator ii teve uma remoção de apenas 4% da salinidade inicial. Uma explicação para essa diferença na eficiência dos reatores é que no reator i a água tinha mais contato e resistência com a semente, e no reator ii a semente ficava dispersa no sistema diminuindo assim seu contato e resistência com a semente. Com esse trabalho foi possível verificar que a semente pode ser utilizada como um material adsorvente de sais, mas para melhores resultados os reatores devem ser adaptados, como por exemplo, a diminuição de tempo de detenção hidráulica e imobilização das sementes.
URI: http://repositorio.asces.edu.br/handle/123456789/1009
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