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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorMULLER, Elaine-
dc.date.accessioned2022-03-08T13:20:51Z-
dc.date.issued2008-08-22-
dc.identifier.urihttp://repositorio.asces.edu.br/handle/123456789/3033-
dc.descriptionEsta tese é fruto de uma pesquisa feita entre 2004 e 2008, na cidade de Recife, Pernambuco, Brasil. Tomando um recorte do curso da vida, o da transição da juventude à adultez, busca-se trazer algumas questões que contribuam para uma Antropologia das Idades da Vida. Uma primeira questão é a de que se as idades são relacionais, como é as sumido teoricamente, este aspecto está presente no trabalho de campo e precisa ser trabalhado metodologicamente. Assim, a pesquisa não deixa de revelar de que forma a condição etária da autora esteve presente tanto no trabalho de campo, como nas leituras feitas dos dados e da bibliografia relativa ao tema. A partir das entrevistas feitas com jovens com experiências diversas caminho à assunção da adultez e com seus pais, foi possível perceber que a idade assume diversos significados, extrapolando o sentido de fase ou estágio do curso da vida que um olhar cronologizador poderia tentar imprimir. Também os sentidos dados à juventude, à adultez e à vida são diversos e mudam conforme os sujeitos se deslocam em seu curso. A tentativa de entendimento da transição à adultez, desta forma, acaba por ser direcionada não apenas através de eventos como a saída da casa dos pais, o casamento ou a inserção profissional (que tanto têm sentidos diferentes para os indivíduos , como lhes colocam dilemas de ordem muito diversa), mas também pelas expectativas dos sujeitos quanto a suas trajetórias e a sua própria visão sobre elas. Ao invés de se fazer classificações destas experiências, optou-se por privilegiar as narrativas a seu respeito, t razendo a riqueza colocada pela diversidade. Algumas noções comumente articuladas nos estudos sobre a juventude e a adultez, como responsabilidade e maturidade, foram pensadas a partir do que os interlocutores/as entendiam sobre elas o que lhes revelou várias dimensões, como a idéia de que responsabilidade é algo que se tem a vida inteira, ou que a maturidade é diferente da adultez, por ser aquilo que se aprende a partir das experiências. Quanto à noção de transição, embora pareça pertinente para se pensar o momento crucial da vida dos/as jovens entrevistados, que se sentem em crise ou numa encruzilhada , percebeu-se que a vida inteira é percebida como uma transição, na qual a mudança e os novos desafios não são privilégio de nenhuma idade.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectAntropologiapt_BR
dc.subjectJuventudept_BR
dc.subjectAdultospt_BR
dc.subjectMaturidadept_BR
dc.subjectResponsabilidadept_BR
dc.titleA transição é a vida inteira: uma etnografia sobre os sentidos e a assunção da adultezpt_BR
dc.typeThesispt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
dc.embargo.lift2022-03-09T13:20:51Z-
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